Mato Grosso do Sul terá sua primeira usina de etanol instalada em março de 2021, no polo industrial da cidade de Jaraguari.
Com sede em Mato Grosso, a empresa Petromar pretende gerar 200 empregos formais no início das suas ações, além da criação de empregos em locais próximos, visto que suas operações se estendem para outras cidades como a Costa Rica.
O grupo Petromar ainda pretende empreender em áreas de energia renovável, como painéis fotovoltaicos e o biogás.
“O empreendimento é importante por representar o investimento em um novo segmento no Estado, e por agregar valor a uma matéria-prima importante para a economia estadual, que é o milho”, explica o secretário do Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar , Jaime Verruck.
A vinda da indústria para o estado está próxima e só aguarda as últimas ofertas do Corpo de Bombeiros e do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) para o início da construção.
Em nota, o presidente da Petromar, Celso Carlos Silva, falou da importância da escolha de Mato Grosso do Sul para o setor.
“Mato Grosso do Sul se destaca no Centro Oeste pela produção de milho e, por este motivo, optamos pela abertura de uma indústria no Estado. Nossa meta é a produção diária de 200 mil litros por dia de etanol de milho ”, disse.
Além da produção do etanol, a Petromar trabalha na fabricação de ração para animais, óleo de cozinha e outros derivados do milho.
O objetivo da empresa é a criação de filiais em outros municípios do estado para auxiliar também nas demandas locais, como é o cado de Jaraguari, que fica localizado a 150 km das principais plantações de milho de Mato Grosso do Sul.
Além da cidade, outra que está na lista de intenções da Costa Rica.
“Conversamos com a Semadur para a instalação de empreendimentos como o projeto de energia renovável que a empresa trabalha, com o biogás e painéis fotovoltaicos”.
Por fim, foram destacadas as vantagens de se trabalhar com milho.
O grão poder ser armazenado para ser manuseado conforme a necessidade da indústria, diferente da cana-de-açúcar, que precisa ser utilizado logo após a colheita.
Fonte: Correio do Estado