Aulas presenciais da Rede Municipal de Ensino (Reme) retornam apenas no próximo ano. A secretaria Municipal de Educação (Semed) informou que a decisão de suspensão é decorrente do cenário atual da pandemia da Covid-19.
Outras justificativas para a suspensão das atividades presenciais da Semed é o curto período de dias letivos, faltam apenas 45 dias para o encerramento do ano letivo. Foi considerado também a ocupação de mais de 50% dos leitos hospitalares em Campo Grande.
Uma secretaria favorável à continuidade do ensino online, pois para retorno viável das aulas, seria necessário implementar uma série de normas. O ensino híbrido seria mantido até o final do ano, em que parte dos alunos tem atividades presenciais e outra parte contínua no ensino remoto.
A Reme mantém atendimento remoto à 109.154 mil alunos, que mantiveram as aulas através de aplicativos e do canal e rádio Reme, além do material impresso disponibilizado pelas escolas. No entanto, de acordo com a pesquisa da Semed, 10% desses estudantes não participaram dessas aulas online.
A Secretaria criou uma Comissão Municipal de Gerenciamento da Pandemia para preparação do retorno das aulas presenciais. A Comissão Discute Medidas de Segurança e Defines Objectives de Biossegurança, Cognitivos e Socioemocionais para o Próximo Ano.
Será organizado pelo grupo um modo de recuperação paralela para alunos em 2021, já que neste ano as escolas municipais não oferecerão reforço escolar e vão manter fechadas.
Tentativa de retorno
As aulas presenciais da rede foram suspensas municipais no dia 18 de março, com os primeiros casos confirmados de Covid-19 na capital. Durante esse período, as prorrogações foram feitas em virtude do crescimento de notificações da doença e da falta de leitos hospitalares em Mato Grosso do Sul.
O último adiamento ocorrido em setembro, quando foi determinado o dia 8 de outubro como novo estabelecido.
Em setembro foi publicado público para discutir o possível retorno das atividades presenciais na rede pública, onde professores e especialistas defensoresam volta apenas para 2021. Uma das justificativas seria a falta de controle da pandemia iminente no estado.
Em reportagem para o Correio do Estado , a Prefeitura de Campo Grande já havia afirmado que o retorno das aulas era inviável para 2020. A justificativa é o número de alunos que o município atende que impossibilita cumprir o distanciamento de 1,5 metro entre os alunos .
De acordo com a prefeitura a estimativa é que sejam atendidos até 35 alunos por sala de aula. Para o retorno os alunos estudados que revezar dentro da sala, no entanto, em função das escolas terem apenas uma quadra esportiva não é possível manter os alunos na área externa.
Outra questão é a falta de profissionais suficientes para orientar e monitorar como medidas de segurança de higiene dos alunos, como lavar bem as mãos, usar álcool em gel e cobrir a boca e o nariz ao espirrar.
Fonte: Correio do Estado