Hoje é dia: 20 de setembro, 2024

Vereadores manchados podem sofrer nas urnas

Os vereadores que estão sendo chamados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que investiga os indícios de corrupção passiva, ativa e tráfico de influência no processo de cassação do mandato do prefeito Alcides Bernal, conhecida como Operação Coffee Break, afirmam que a divulgação dos seus nomes mancha a carreira política e pode refletir nas urnas nas eleições do ano que vem.

Para Chocolate (PP) o trabalho vai começar do zero. “A forma que saiu na mídia ficou chato. Parecia que tínhamos sido presos. Mas tudo começa do zero. As pessoas que confiam em mim e me conhecem sabem que eu não faria isso. O que existe é um boato, apenas”, ressaltou. Apesar de afirmar estar sendo bem recebido nas ruas, as redes sociais se tornaram palco de ofensas ao vereador. “Ninguém me apontou o dedo pessoalmente, nas visitas que eu fiz desde então. Mas no facebook sou chamado de tudo quanto é nome. Isso é comum para uma pessoa pública, que sempre está sendo observada. O que importa é que minha consciência está tranquila”.

O vereador afirma que no depoimento prestado ao Gaeco houve sim reuniões entre os demais parlamentares, mas algo considerado comum na Casa de Leis. “As reuniões que fizemos foram normais. Inclusive o promotor perguntou se eu deixava quebrar meu sigilo bancário e eu liberei”. O mesmo foi feito pelo vereador Carlão (PSB), que  autorizou o acesso do Gaeco nas suas contas. “Eles vão ver que desde 2009 eu uso meu limite e minha conta está no negativo. Não ganhei nada de ninguém e não falo com João Amorim Há mais de dez anos. Eu defini meu voto no dia e só fui chamado porque falaram meu nome nas escutas telefônicas”.

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