Aos poucos, a verdade sobre o pedido de demissão do economista e contador, Heber Xavier, da presidência da Associação Beneficente que administra a Santa Casa de Campo Grande, vem à tona. Ao que tudo indica, a Maçonaria teria determinado a saída de Heber porque muito em breve deverá “explodir uma bomba” envolvendo a administração do hospital e os maçons não querem que seu irmão de loja seja prejudicado com o futuro escândalo.
Conhecido por ser um profissional bom e bastante técnico, Heber Xavier assumiu o comando da Santa Casa em março deste ano, quando Esacheu Nascimento renunciou ao cargo para disputar a Prefeitura de Campo Grande.
Durante o curto período de sua gestão, Heber restringiu o atendimento no hospital por conta da superlotação no pronto-socorro e por falta de medicamentos e insumos. No dia 25 de setembro, alegou problemas pessoais e renunciou junto com o diretor-adjunto de Finanças, José de Oliveira Souza. Quem assumiu a presidência foi o auditor Heitor Freire.
Abandonada, a Santa Casa está afundada em dívidas que crescem a cada ano que passa. Com déficit de funcionários, falta de leitos, de medicamentos e insumos, o saldo negativo do hospital cresceu 90% nos últimos quatro anos e a dívida atingiu a cifra de R$ 290,554 milhões no ano passado.
Diante deste cenário – já caótico – só nos resta esperar para saber qual será o escândalo que está por vir. Certamente, a “bomba” deve ter relação com a “explosão do cofre do hospital”, já há tempos ele está mais do que vazio.
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