Hoje é dia: 19 de maio, 2024

Policia Federal vai usar drones para coibir compra de votos e outros crimes eleitorais

Eleições municipais deste ano serão monitorados por drones em Campo Grande, Corumbá, Dourados, Três Lagoas, Naviraí e Ponta Porã. A Polícia Federal vai usar os equipamentos para prevenir e repreender crimes eleitorais, como boca de urna e transporte irregular de eleitores. 

De acordo com a Polícia Federal, mais de 100 drones serão usados ​​em todo o país. As asas vão sobrevoar as principais zonas eleitorais para auxiliar na fiscalização e coibir a prática de condutas ilícitas de votação. 

A utilização dos drones para monitoramento faz parte do Plano Nacional Estratégico de uso de novas tecnologias para combater e prevenir ações criminosas durante as alterações municipais deste ano. 

Com os equipamentos, será possível identificar suspeitos, veículos e entrega de materiais proibidos, como os “santinhos”. As imagens capturadas serão monitoradas por uma equipe da Polícia Federal de cada região, que aplicará exigido em caso de suspeitas. 

Nesta terça-feira serão realizadas simulações de voo nas delegacias da PF dos municípios de Dourados, Três Lagoas, Naviraí, Ponta Porã e Corumbá. Em Campo Grande, o exercício não será realizado, pois, a equipe da Superintendência da PF de Mato Grosso do Sul foi requisitada pelo Ministério da Justiça para a simulação que vai ocorrer em Brasília. 

O patrulhamento com drones no dia do pleito eleitoral, que está agendado para os dias 15 e 29 de novembro, vai ocorrer normalmente na capital, assim como os outros municípios que fazem parte da deliberação da Superintendência do estado.

Crime eleitoral

De acordo com o Código Eleitoral e a Lei 6.091 / 1974, os crimes eleitorais com maior potencial ofensivo, realizados no dia das alterações, são: transporte ilegal de eleitores, fornecimento ilegal de alimentação, corrupção eleitoral e compra de votos. 

Em caso de flagrante do crime, o policial deve efetuar prisão e encaminhar o caso ao Juiz Eleitoral. As penas variam de quatro seis anos de reclusão, além de multas.

Os crimes eleitorais de menor potencial ofensivo possuem pena máxima prevista inferior a dois anos, sendo cumulativa ou não comulta. Estes são: uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício, ou carreata, boca de urna e arregimentação de eleitores e divulgação de propaganda.

Através do aplicativo Pardal, ferramenta para denúncias de irregularidades eleitorais, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou 110 denúncias de crimes eleitorais em Mato Grosso do Sul. Isso equivale a 22% do total de 493 denúncias feitas no estado. 

No Brasil a soma de crimes eleitorais representa 23% das denúncias, ou seja, 11.028 mil crimes eleitorais denunciados. 

Fonte: Correio do Estado

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