Hoje é dia: 20 de setembro, 2024

MS lidera ranking de vacinação e é destaque nacional

Mais uma vez Mato Grosso do Sul ganhou destaque nacional porque superou todos os demais estados da federação e o Distrito Federal na aplicação da vacina contra o novo coronavírus. Considerado extremamente positivo, o resultado é decorrente do excelente trabalho e da total dedicação do governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), no enfrentamento à Covid-19.

Graças à força-tarefa estruturada pelo Governo do Estado, Mato Grosso do Sul já conseguiu vacinar 10% de toda a população. Com isso, mais uma vez ganhou destaque nacional não apenas na aplicação da primeira dose do imunizante, mas também na aplicação da segunda dose da vacina.

Reinaldo Azambuja, sempre em parceria com o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, conseguiu alinhar o trabalho com as administrações municipais e, como resultado, garantiu agilidade e eficiência na imunização da população sul-mato-grossense.

Mato Grosso do Sul já recebeu 11 remessas de vacinas e, sempre que isso acontece, equipes estão sempre preparadas para distribuir as doses para todos os municípios em tempo recorde. Além de rápido e seguro, o trabalho de distribuição torna o processo de imunização ainda mais eficiente.

Quando essas remessas chegam nas cidades do interior, as administrações públicas locais também estão de prontidão para dar início a aplicação de maneira imediata.

Embora o Estado seja destaque na agilidade e na eficiência da imunização da população, é importante esclarecer que um percentual ainda maior só não foi vacinado porque não há vacina suficiente porque se houvesse, o índice de imunizados seria ainda maior. Sem dúvida!

Tanto é verdade que o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde, já solicitou ao Ministério da Saúde que envie 30% a mais de doses de vacina. Com o aumento na quantidade de imunizantes, o objetivo é intensificar o trabalho nos 13 municípios que fazem divisa com cidades de países vizinhos.

Se atendido pelo Governo Federal, Mato Grosso do Sul poderá implementar ações preventivas para auxiliar na contenção da transmissibilidade da doença no Estado.

O fato de MS fazer fronteira com o Paraguai e a Bolívia é uma especificidade importante e que deve ser levada em consideração pelo Ministério da Saúde, até mesmo para determinar a estimativa da população local que, certamente, difere do que está previsto no Plano Nacional de Imunização (PNI).

“Nesses municípios, a dupla nacionalidade faz com que recebamos paraguaios e bolivianos em nossas cidades fronteiriças, gerando um acréscimo populacional a ser imunizado, além da estimativa estabelecida pelo Ministério da Saúde, cuja situação resulta na escassez de imunizantes para serem aplicados nesse grupo excedente não previsto”, explicou o secretário de Saúde, Geraldo Resende.

Por exemplo, conforme estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município de Ponta Porã conta com 93.937 pessoas. Porém, os dados estatísticos não levam em consideração o fato de que Ponta Porã faz divisa seca com a cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai.

Apesar de o IBGE estimar 93.937 habitantes, Ponta Porã registra aproximadamente 130 mil cadastrados no Sistema Único de Saúde (SUS). Essa diferença nos números ocorre porque muitos brasileiros moram no Paraguai, mas utilizam o sistema público de saúde no Brasil.

Quem também faz uso do SUS em Ponta Porã são os estudantes oriundos de vários estados brasileiros e que moram na região de fronteira, temporariamente, para estudar em universidades paraguaias, que oferecem mensalidades mais atraentes que as instituições particulares de ensino situadas no Brasil.

A mesma situação se repete em Corumbá, onde estudantes de todo o Brasil buscam por vacinação disponibilizada pelo SUS embora morem e estudem em Porto Quijarro, na Bolívia.

Pois bem, preocupado em atender todo esse público, Reinaldo Azambuja tratou logo de enfatizar essa especificidade e solicitar aumento de 30% das doses para atender a população excedente dos municípios de Corumbá, Ponta Porã, Mundo Novo, Japorã, Sete Quedas, Paranhos, Coronel Sapucaia, Aral Moreira, Antônio João, Bela Vista, Caracol e Porto Murtinho.

Vacinação na Capital

Conforme dados atualizados até 30 de março, em Campo Grande, mais de 100 mil pessoas já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e mais de 26 mil pessoas já receberam a segunda dose, completando assim o ciclo da imunização.

O ritmo de vacinação na Capital está bastante acelerado graças ao excelente trabalho do prefeito Marquinhos Trad (PSB) que determinou a abertura de mais de 50 pontos de vacinação, espalhados pelas sete regiões da cidade e distritos, para facilitar o acesso do público a ser vacinado.

Todo o trabalho de imunização segue um calendário específico, que respeita uma ordem de grupos prioritários, seja por idade, por estarem na linha de enfrentamento da doença ou por serem doentes crônicos ou terem comorbidades ou deficiências específicas.

Gravidade da situação

O momento não é de brincadeira. Pelo contrário! É extremamente sério! Mato Grosso do Sul já registrou mais de 212 mil casos confirmados de Covid-19, sendo que deste total, mais de 4.100 perderam a luta para essa terrível e implacável doença.

Os números são preocupantes, uma vez que o Estado contabiliza uma média móvel de 1.370 novos casos de infecção por dia. E, isso sem mencionar os milhares de casos que aguardam encerramento nos municípios.

Além das mortes, outra grave consequência da doença são os casos de internação. Em Mato Grosso do Sul, mais de 1.100 pessoas estão internadas, sendo que quase 700 pacientes estão em leitos clínicos, enquanto aproximadamente 450 pacientes ocupam leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e estão em estado grave, lutando pela vida.

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