Hoje é dia: 20 de setembro, 2024

Temer desiste de deixar presidência do PMDB para não criar conflitos na sigla

O vice-presidente da República, Michel Temer, desistiu de deixar a presidência do PMDB. A avaliação é de que seu nome é unânime dentro do partido e a sua saída geraria disputas internas, podendo dividir ainda mais a sigla. Sua saída foi aventada quando ele assumiu a articulação política do governo, na semana passada.

“Vou ficar mais um pouco”, disse Temer ao ser questionado sobre sua permanência, nesta segunda-feira (13). A ideia inicial de se licenciar do comando do partido visava resolver um conflito político: o de oficialmente representar o governo, de um lado, e, de outro, o principal partido aliado do PT na coalizão de Dilma Rousseff.

Assessores próximos ao peemedebista afirmam que o recuo visa acalmar o PMDB para que um conflito interno não acabe gerando mais um problema político para o governo.

O vice-presidente da sigla, senador Valdir Raupp (RO), chegou a anunciar na semana passada que assumiria o comando do PMDB, com o afastamento de Temer do cargo. Raupp é um dos investigados na Operação Lava Jato sob suspeita de participação no esquema de corrupção da Petrobras.

A intenção de Temer era indicar para a presidência do PMDB o senador Romero Jucá (RR), também investigado na Lava Jato, que tem dado declarações contrárias ao governo nos últimos tempos. Mas Raupp, que é o primeiro-vice-presidente da sigla, não abriu mão da indicação.

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