A semana será decisiva para professores e governo do Estado chegarem a um acordo sobre o pagamento ao reajuste salarial. E já na manhã desta segunda-feira, está agendada uma rodada de negociação, da qual o governador do Estado, Reinaldo Azambuja, deve participar pela primeira vez.
Em pauta, o assunto principal é o aumento salarial de 25,42% que deveria ser realizado já nas folhas de pagamento de janeiro e fevereiro, conforme lei estadual aprovada em dezembro do ano passado, e sancionada pelo então governador André Puccinelli.
De acordo com o secretário de Administração do Estado, Carlos Alberto Assis, é impossível conceder esse valor aos professores devido a atual situação do Estado “É difícil assumir um compromisso desses. Não sabíamos que o caixa estaria assim”, contou sobre a falta de recursos para pagar o aumento dos professores.
Azambuja vem sinalizando um valor abaixo do que é pedido pela categoria, cerca de 13,1%. O percentual de 13,1% representa o reajuste anual, sem o ¼ do piso nacional para 20 horas. O acordo deve custar mensalmente ao Estado R$ 13 milhões; metade do valor total esperado pelos professores.