Hoje é dia: 20 de setembro, 2024

Para vereadores, pedido de afastamento de Bernal pelo MPE ratifica trabalhos de CPI e Processante

Os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande alegaram durante a sessão ordinária desta terça-feira (6) que o pedido de afastamento do prefeito Alcides Bernal feito pelo MPE (Ministério Público Estadual), por meio do promotor Alexandre Capibaribe Saldanha, ratifica o trabalho desenvolvido pela CPI do Calote e pela Comissão Processante, que já apontavam irregularidades na contratação da Mega Serv para limpeza das unidades de saúde da Capital, em 2013, além de outras nove irregularidades comprovadas.

 

Segundo o vereador Chiquinho Telles, “agora o Ministério Público Estadual, que sempre faz um belo trabalho, pede também o afastamento do Bernal, atestando o que a CPI apurou, o que essa Casa apurou e fez um trabalho de excelência. O MPE atestou que ele tem que ser afastado imediatamente, baseado na conclusão da CPI e obrigado a devolver quase R$ 14 milhões aos cofres públicos. Estou vindo prestar contas do Poder Legislativo, a Câmara fez o papel dela, assim como MPE está fazendo o dele que é investigar”, afirmou.

 

Para o presidente em exercício da Casa de Leis, vereador Flávio César, “muito tem se falado e amplamente divulgado pela mídia, pelas redes sociais sobre a hipótese de uma possível compra de vereadores para cassar o prefeito Alcides Bernal, mas pouco se fala e pouquíssimo se divulga do ato legítimo que levou à cassação do prefeito Bernal. Um ato que não se deu do dia pra noite e foi pautado num trabalho intenso dessa Casa, que durou um 1 e 3 meses, começando em janeiro de 2013 quando se deu o primeiro ato de improbidade, com o remanejamento sem autorização dessa Casa, o que foi ratificado pelo Tribunal de Contas, além da falta de merenda, o calote a empresas”, disse.

 

Ainda conforme Flávio César, “foram várias denúncias que culminaram com a CPI do Calote e encerrou com todo trabalho da processante. Trabalho que hoje está sendo ratificado pelo MPE, o qual nós devemos enaltecer aqui. Cassamos o prefeito por improbidade, por crimes aqui expostos, não só no relatório da Comissão Processante, mas na decisão expedida pelo promotor Alexandre Capibaribe Saldanha, que agora pediu o afastamento imediato do prefeito, comprovando o mesmo mérito, o mesmo objeto que a processante trabalhou, que é a situação da Megaserv, onde ocorreu dispensa de licitação e fabricação de emergência, sendo requerido o ressarcimento de mais de R$ 13 milhões e anexado a um relatório da Controladoria Geral da União, pois desse montante a União teria repassado cerca de 60% do valor, que foi pago pela própria União, deixando claro e evidente que todo trabalho desenvolvido pela Câmara Municipal, que culminou com a cassação foi legítimo e ratificado pelo MPE, CGU e TCE. E mais uma vez o MPE vem pedindo o afastamento imediato do Bernal”, afirmou o parlamentar.

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