A greve dos médicos peritos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) completou um mês no último fim de semana e ainda não tem previsão para acabar. De acordo com o delegado estadual dos médicos peritos em Mato Grosso do Sul George Martim, a expectativa é de que as negociações com o governo Federal sejam iniciadas com o novo ministro do Trabalho e Previdência, que vai ser empossado pela presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira (5).
“Os peritos estão em greve há um mês e em todo dia útil foram protocolados pedidos de reunião, mas o ministério não respondeu a nenhum ofício. Sexta-feira foi nomeado um novo ministro e esperamos que resolva a situação”, diz Martin.
Em Mato Grosso do Sul, há 97 peritos no atendimento e 65 estão em greve. Para quem tem aposentadoria por idade, o atendimento está normal. Para auxilio doença e invalidez, os atendimentos são feitos conforme a escala da grave. Por conta da grave, por dia, são remarcados 700 atendimentos no estado.
Ainda segundo Martin, desde o começo da greve, a categoria tentar manter contato com o MPE (Ministério Público Estadual) para tentar uma ação pública de concessão de correção monetária dos benefícios em atraso, mas até o momento não houve resposta.
A categoria pede aumento salarial de 27%, 30 horas semanais de trabalho, reestruturação da carreira e fim da terceirização. mais de 350 mil procedimentos deixaram de ser feitos em todo o país desde o início da greve, no dia 4 de setembro. Quem não for atendido terá que remarcar o serviço. Os segurados que agendaram perícia médica devem ligar para a Central Telefônica 135 antes de ir a uma agência da Previdência Social.
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