Hoje é dia: 20 de setembro, 2024

Cinto no banco traseiro reduz em 75% risco de morte

Utilizar o cinto de segurança no banco traseiro pode reduzir o risco de morte em caso de acidentes em até 75%, segundo pesquisa feita pelo Ministério da Saúde e divulgada ao Terrapela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet). A não utilização do item pode ser o motivo da morte do cantor sertanejo Cristiano Araújo e sua namorada , Allana Moraes, na madrugada desta quarta-feira.

A utilização do cinto de segurança pode evitar que os passageiros sejam arremessados para fora do veículo ou ainda batam a cabeça contra partes duras, o que reduz a gravidade dos acidentes – a namorada do cantor foi arremessada para fora do veículo, por isso a suspeita da não utilização do cinto.

Contudo, o item é pouco utilizado pelos passageiros dos veículos. De acordo com levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início deste mês, quase 50% das pessoas não utilizam o cinto de segurança quando viajam no banco traseiro.

O grupo mais jovem da pesquisa, de 18 a 29 anos, é o que menos usa cinto no banco de trás, com 40,3%. O percentual sobe para 49,8% na faixa etária de 30 a 39 anos. Entre 40 e 59 anos, chega a 54,3%, e atinge 57,8% entre os maiores de 60 anos.

De acordo com a Abramet, o cinto na parte traseira do veículo reduz o risco de morte tanto de quem viaja no banco traseiro como de quem está na frente, pois, em uma colisão, impede que o corpo dos passageiros seja projetado para frente, atingindo o motorista e o carona.

Dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dint) apontam que um acidente de carro a uma velocidade de 60 km/h equivale a cair de um prédio de quatro andares – uma altura de aproximadamente 14 metros. Mesmo com o veículo em uma velocidade de 20 km/h o impacto sob um objeto fixo resulta numa força superior a 15 vezes ao peso da pessoa.

De acordo com o Dnit, uma a cada cinco lesões em acidentes de carro ocorrem porque os ocupantes do veículo bateram-se uns contra os outros.

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