Hoje é dia: 20 de setembro, 2024

Base de Olarte apela ao emocional para justificar aumento de 12,7% no IPTU

Os vereadores ligados ao prefeito Gilmar Olarte (PP) tentam aprovar nesta terça-feira (11) um reajuste de 12,7% no IPTU. O prefeito enviou proposta de reajuste de 18% a 22%, mas os vereadores acharam melhor aprovar a soma do IPCAE do ano que foi congelado (2013) e deste ano, o que segundo eles chega aos 12,7%.

A oposição e até vereadores da base, como Grazielle Machado (PR) e Chiquinho Telles (PSD), não concordam com o reajuste de 12,7%. Eles defendem apenas a correção da inflação, o que daria um reajuste de no máximo 7%. Mas, eles devem enfrentar a base do prefeito, que mesmo contrariada, tentam apelar ao emocional, alegando que obras podem ficar paradas, para aprovar o reajuste mais alto.

O vereador Carlão (PSB) é um dos que pretendem aprovar o reajuste de 12,7%. Ele concorda que o correto seria apenas os 7%, mas pondera que teme o congelamento de obras essenciais, como o asfalto do bairro Nova Lima, região onde reside.

“Vou votar com a maioria para o bem da cidade. O correto é: o que se foi dado não se toma. Se recuperar, só adiou a cobrança. Adiou a dívida e não deu nenhum ganho ao contribuinte. Mas, se o consenso for 12%, eu voto para tocar obra, como no Nova Lima, onde desde 1961 a população espera o asfalto”, justificou.

O líder do prefeito na Câmara, vereador Edil Albuquerque (PMDB), tem esperança que os vereadores votem, no mínimo, os 12,7%. Mas, a situação é tão delicada, que ele preferiu nem comentar a decisão dos vereadores que defendem reajuste na casa de no máximo 7%.

O vereador Paulo Siufi (PMDB), fiel a base de Olarte, é um dos que concordam com reajuste de 12,7%. Ele vai além, e diz que votaria até 15% nas regiões que tiveram melhorias. Indagado sobre a mudança de comportamento dos vereadores, que depois de defender o congelamento, na era Alcides Bernal (PP), agora aumentam, o vereador falou em erro do antigo gestor.

“Se não foi salutar para cidade, tem que repensar. Acho que 12,7% é o justo. Nada além do que pode ser feito”, declarou. Ele ressaltou que o congelamento foi a pedido de Bernal, que acabou fazendo o Município ficar parado por um ano e três meses.

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