Hoje é dia: 20 de setembro, 2024

Balanço de apreensões expõe falta de segurança em presídio

A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) divulgou número de apreensões de drogas e telefones celulares ocorridas dentro do Presídio de Segurança Máxima, em Campo Grande, e expôs falhas que há no trabalho da segurança de unidades prisionais.

Segundo a agência, em quatro dias, foram apreendidos 29 aparelhos de telefones com chips, carregadores, fones de ouvido, e 12 tabletes de maconha, além de pequenas porções da mesma droga e cocaína .

As apreensões foram feitas durante trabalhos de vistorias de agentes penitenciários na área interna da penitenciária de nome Jair Ferreira de Carvalho, que fica no Jardim Noroeste.

A Agepen justificou que a droga e celulares com acessórios devam ter entrado por arremessos pelo muro, de fora para dentro, do presídio. Afirmação que deixa claro a falta de segurança que há ao redor do estabelecimento penal.

O muro que cerca as unidades tem o nome de muralha e é composto por algumas guaritas, onde deveriam atuar as 24 horas do dia policiais militares, justamente para barrar esse tipo de entrada.

CASOS

De acordo com a agência, a última apreensão de maconha ocorreu na manhã dessa segunda-feira (6). Três tabletes da droga estavam na área externa do pavilhão I, perto do muro.

De quinta-feira (2) até sábado (4), foram apreendidos outros nove tabletes e 86 porções de maconha em torno do estabelecimento penal. Durante verificações na área foram encontrados, ainda, cinco aparelhos celulares, quatro chips, 12 fones de ouvido e quatro carregadores.

Nesse período, em vistorias nas celas foram apreendidos mais 24 celulares, chips, carregadores e porções de maconha e cocaína.

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