A interrupção do sistema Gisa, de marcação de consultas, nesta quinta-feira (20), trouxe transtorno para a população de alguns bairros de Campo Grande.
Na UBS (Unidade Básica de Saúde) Coronel Antonino, o agendamento foi suspenso. A dona de casa Adelaide Guimarães Teixeira, 53, ficou 6 horas esperando para marcar uma consulta, em vão. “Muita gente ficou esperando. Eu fiquei das 5 às 11 horas e aí falaram que não o sistema não estava funcionando para nada”, contou.
A espera continuou na UPA durante o período vespertino. Grávida, a dona de casa Luana Coelho, 20, não conseguiu marcar a consulta com o obstetra, mas aproveitou para tomar uma vacina.
Na UBS Tiradentes a situação é bem diferente. A diarista Aparecida Rodrigues, 50, não teve dificuldade para marcar consulta com o clínico geral. “Foi rápido, tranquilo, não teve demora”, disse.
Sem saída – A empresa Telemídia interrompeu o funcionamento do sistema Gisa das unidades desaúde por falta de pagamento pela Prefeitura de Campo Grande. O sistema está implantando em 61 postos de saúde da Capital.
Proprietário da Telemídia, Nain Beydoun afirmou que a empresa não recebe pagamento há dois anos e alegou não ter outra saída a não ser a interrupção do serviço.
A Secretaria Municipal de Saúde afirmou que, por enquanto, as unidades de saúde passarão a usar um antigo sistema de cadastro, chamado de Ija. Os médicos recadastrados no Gisa, vão voltar a usar aquele sistema até que o impasse com a Telemídia seja solucionado.