Antes da obra de recapeamento do corredor sudoeste do transporte coletivo ser concluída, o asfalto feito pelo Exército na rua Brilhante já tem remendos, o que transforma uma obra que era para ser “modelo” em um problema. De acordo com os militares que comandam os trabalhos e a própria Prefeitura de Campo Grande, inconsistências no mapeamento da rede de abastecimento de água e coleta de esgoto dificultam o andamento da obra. A empresa nega.
No cruzamento com a rua Vicente Solari, por exemplo, o rompimento em encanamento de água obrigou a equipe a abrir o pavimento e refazer o trabalho pela terceira vez nesta terça-feira (16). Logo no início da manhã, militares que chegaram para trabalhar no local viram a água “brotando” do asfalto.
“Mais de 50% do atraso na obra é em decorrência das falhas no cadastro da Águas [Guariroba]. A obra já teria acabado se não fossem esses problemas”, afirma o secretário-adjunto de Infraestrutura e Serviços Públicos, Ariel Serra.
O tenente Breno Pontes, responsável técnico pela obra, explica que as profundidades e localização apontadas no mapeamento entregue pela empresa à equipe de engenharia não correspondem à realidade em alguns casos.
No cruzamento da Brilhante com a Vicente Solari, por exemplo, por duas vezes, durante as obras, canos foram rompidos e o asfalto teve de ser recortado para que a Águas Guariroba fizesse o conserto.
“Para fazer o reparo é aberta uma janela no asfalto e por isso fica esse remendo”, detalhou Serra. “A concessionária de água terá de refazer o serviço, sem nenhum ônus para o município”, completou o militar.
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