Hoje é dia: 20 de setembro, 2024

André Puccinelli alega compromissos e adia oitiva desta manhã no Gaeco

O ex-governador André Puccinelli (PMDB) pediu redesignação na Justiça da oitiva para o qual foi convocado nesta quinta-feira (3) no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) alegando compromissos e nova audiência deve ser marcada nos próximos dias.

No MPE, foi confirmado que estava marcado um depoimento para as 9h desta quinta, mas que o depoente não comparecerá. Não há informações, no entanto, de que o motivo da convocação do ex-governador seria a Operação Coffee Break. Puccinelli teria alegado que tem “outros compromissos agendados” e que, quando puder, deve comparecer para ser ouvido.

Apontado pelo prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP) como o grande articulador da sua cassação, afastando-o da Prefeitura por não apoiar contratos que seriam de interesse da cúpula do PMDB, Puccinelli tem influência sobre o legislativo municipal e interesse na gestão de Bernal desde que ele foi eleito.

Em dezembro de 2012, em uma reunião do diretório do PMDB, André chamou Edil Albuquerque e Mario Cesar em um dos corredores do prédio e falou para os dois: “vocês são os únicos que têm culhões para segurar o Bernal”, ao discutir sobre a presidência da Câmara de Campo Grande.

No primeiro dia de 2013, Puccinelli esteve na Casa de Leis para pressionar os vereadores a votarem em Mario Cesar (PMDB) como presidente. Puccinelli, por sua vez, negou pressão e garantiu que foi à Câmara a pedido de vereadores aliados. “Vim festejar a vitória do Mário César, pelos menos uns nove vereadores me convidaram”, informou.

Lutavam pelo comando do Legislativo Municipal Mário Cesar e professora Rose Modesto (PSDB). Graças às articulações de Puccinelli, Mário Cesar conseguiu aglutinar o apoio dos 21 vereadores eleitos pela coligação liderada pelo PMDB e foi eleito presidente da Câmara.

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